terça-feira, 6 de novembro de 2012

Cigarras em Paraibuna-SP (parte 2)





Mais fotos da F. picea, que eu achei por bem colocar em outra postagem para não deixar a anterior muito extensa.

Cigarras em Paraibuna-SP (Parte 1)















Estive em Paraibuna-SP a trabalho por uma semana (29 de outubro a 04 de novembro) e estive em contato com várias espécies de cigarras, inclusive esta, da qual tirei muitas fotos e fiz dois vídeos. Esta espécie é a mesma que foi encontrada em Socorro-SP no ano passado, e algumas vezes pude ouvir o canto dela aqui mesmo em Campinas. Acredito tratar-se de uma Fidicinoides picea. Como podem ver, o corpo dela é quase totalmente verde, exceto por duas linhas pretas que margeiam duas manchas marrons no mesonoto, e pelo abdome ventral com cor também amarronzada. Seu tamanho é de 3,5cm, descontadas as asas. O canto é muito característico, com oscilações de frequência que começam em um determinado ritmo (alternando entre rápido e veloz) e depois aceleram ao ponto de o canto terminar numa frequência mais alta, que dura entre 5 e 10 segundos. Elas cantam em árvores, desde a base do tronco até os galhos mais altos.
Eis um link com o canto da espécie, bastante similar ao gravado em vídeo por mim:
http://sueur.jerome.perso.neuf.fr/buzzes_main.html

quarta-feira, 7 de dezembro de 2011

Mistério resolvido!!! É uma Carineta sp









 

Finalmente descobri que a cigarra misteriosa fotografada ano passado e postada neste mesmo blog é da mesma espécie que a cigarra verde, ou seja, Carineta sp!!! Antes eu cheguei a desconfiar que fossem a mesma espécie, mas a oitava foto de cima para baixo me fez duvidar, pois parecia mais uma Taphura que uma Carineta. Somente com a última foto eu obtive a confirmação. O canto da espécie é bastante errático, uma pulsação oscilante com trechos mais acelerados e trechos mais lentos, mas tudo incrivelmente rápido (quem ouve de longe pensa se tratar única e exclusivamente de um zumbido). A qualquer aproximação, elas cessam o canto imediatamente, e parecem dialogar, com sequências de estalos curtos, quando a área parece segura, até reiniciarem o canto. São bastante difíceis de serem vistas, por causa da cor verde e por gostarem de se abrigar em matas sujas, com trepadeiras e na proximidade de pântanos. Tamanho aproximado: 1,3 a 1,5cm. Apresentam dimorfismo sexual: a fêmea é totalmente verde, enquanto o macho possui o abdomen marrom.

segunda-feira, 28 de novembro de 2011

Cigarra do gênero Taphura - Cicada from genus Taphura







Esta cigarra de aproximadamente 1cm é mais uma integrante do gênero Taphura. Porém, trata-se de uma espécie diferente dos outros espécimes fotografados e exibidos aqui neste blog, principalmente a julgar pelo canto, um zumbido contínuo (as outras espécies desse gênero possuem ou um canto errático ou uma sequência de pequenos e rápidos pulsos). Localizada no município de Estância Velha, no Rio Grande do Sul.

This cicada measuring approximately 1cm is sure to belong to genus Taphura.  However, it's a different species from other already posted in this blog, specially judging by their mating call, a long and continuous buzz (other species from this genus have a erratic call or a fast pulsating song). Located in Estancia Velha town, Rio Grande do Sul, Brazil.

Fidicina torresi






Estamos na época das Fidicina torresi. E, para falar a verdade, elas não param de cantar um momento sequer!! Como já fiz uma postagem sobre a F. torresi antes, nessa agora eu fiz melhor: tirei fotos melhores e mais nítidas e gravei o canto da espécie (na verdade, uma confusão de cigarras, pois são várias cantando de uma vez!! E como cantam alto!!)

It's Fidicina torresi time!!! As a matter of fact, they don't EVER stop singing!!! Since i published a post about this species before,  now i did better: i took better, sharper pictures and recorded their song (a bloody mess, cause tons of them appear singing at the same time!!! And they DO sing loud!!)